A estricnina, substância tóxica de venda proibida, vem sendo usada para
envenenar cachorros em Getúlio Vargas, no norte do Rio Grande do Sul. A
venda do produto é feita clandestinamente em casas agropecuárias.
Usando uma câmera escondida, a reportagem da RBS TV comprou um vidro do
veneno.
"Tem um vidrinho aqui, mas é perigoso", advertiu o vendedor Pedro Tomelero, ao deixar o balcão e buscar o produto em uma gaveta longe das demais mercadorias da loja. "Está R$ 12. Perigosíssimo", acrescentou.
Mais tarde, a reportagem da RBS TV voltou ao local devidamente identificada e Tomelero negou a venda do veneno. "Com certeza nós conhecemos isso (a legislação que proíbe a venda de estricnina). Sabemos que não pode", garantiu.
Os casos de envenenamento vêm mobilizando a população da cidade. A presidente da Associação Getuliense de Proteção aos Animais, Cláudia Mara Richetti, diz ter registrado boletim de ocorrência duas vezes. Segundo ela, nada foi feito para impedir novas mortes. Neste sábado (17) a entidade realizou um protesto. “A população precisa se conscientizar, isso é um caso de saúde pública”, diz a manifestante.
Fonte: g1
"Tem um vidrinho aqui, mas é perigoso", advertiu o vendedor Pedro Tomelero, ao deixar o balcão e buscar o produto em uma gaveta longe das demais mercadorias da loja. "Está R$ 12. Perigosíssimo", acrescentou.
Mais tarde, a reportagem da RBS TV voltou ao local devidamente identificada e Tomelero negou a venda do veneno. "Com certeza nós conhecemos isso (a legislação que proíbe a venda de estricnina). Sabemos que não pode", garantiu.

Aposentada Leila dos Santos teve um dos cães
envenenados por estricnina em Getúlio Vargas, no
norte do RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
O veterinário Filipe Ritter afirma que muitos cachorros apresentam
sintomas de envenenamento por estricnina. "Olha, tem semanas que eu
chego a atender de 6 a 10 animais", diz Ritter. "É comum. É difícil ter
um mês que não tenha pelo menos um caso", acrescenta.envenenados por estricnina em Getúlio Vargas, no
norte do RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Os casos de envenenamento vêm mobilizando a população da cidade. A presidente da Associação Getuliense de Proteção aos Animais, Cláudia Mara Richetti, diz ter registrado boletim de ocorrência duas vezes. Segundo ela, nada foi feito para impedir novas mortes. Neste sábado (17) a entidade realizou um protesto. “A população precisa se conscientizar, isso é um caso de saúde pública”, diz a manifestante.
Fonte: g1
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