Funcionários encontraram corpo no final da noite de quinta-feira
Do R7
O principal suspeito de matar a procuradora Ana Alice
Moreira Melo, de 35 anos, foi encontrado morto em um motel por volta das
23h de quinta-feira (2). Ele era ex-marido da vítima, morta a facadas dentro de casa em um condomínio de luxo em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (2).Segundo a polícia, ele deu entrada no local, próximo à mansão em que assassinou a ex-mulher, por volta das 4h55. Funcionários encontraram o corpo à noite. Eles estranharam que o cliente não havia feito pedido durante todo o dia e também não atendia ao telefone do quarto.
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Ele foi encontrado na cama do motel todo ensanguentado. A principal tese é de que tenha se suicidado, mas a hipótese de homicídio não está descartada pela investigação.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito já tinha sido intimado para comparecer à delegacia. Mesmo com prisão preventiva decretada, ele estava desaparecido. A polícia não descartava, inclusive, que tivesse fugido do país, já que o suspeito havia levado o passaporte ao deixar a mansão onde Ana Alice foi morta.
Relembre o caso
Na hora do crime, a babá dos dois filhos do casal teria escutado os gritos e se trancado em um dos banheiros da casa com as crianças. O ex-marido, gerente de uma locadora de veículos, teria deixado o local em um Peugeot branco, levando vários documentos, entre eles o passaporte.
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O casal estava separado há duas semanas. Na madrugada de quinta-feira, o suspeito foi até a casa da mulher, onde também estavam os dois filhos da vítima. Durante uma discussão, teria golpeado a mulher com uma faca. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do socorro. A polícia trabalha com a hipótese de crime passional.
Histórico
A Polícia Civil de Minas Gerais já havia pedido à Justiça medidas de proteção para a procuradora Ana Alice, pois o ex-marido a estava ameaçando de morte.
De acordo com a polícia, a titular da delegacia de Nova Lima, Renata Fagundes, responsável pelo caso, havia pedido à Justiça, na quarta-feira (1º), uma medida protetiva para que a procuradora deixasse a casa em que morava sem que sua saída fosse considerada abandono de lar e sem que ela perdesse o direito aos bens.
A casa era dela e do ex-marido, o principal suspeito do crime.