O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou, na manhã desta quarta-feira, que um oficial de Justiça já foi entregar o mandado de prisão para o ex-jogador Edmundo, expedido na noite de terça-feira pelo juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais (VEP). O TJ não informou em qual endereço o mandado foi expedido, mas o porteiro do condomínio onde o ex-vascaíno mora na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, informou, nesta quarta, que ele não aparece no local há cerca de dois meses. Atualmente, Edmundo trabalha como comentarista esportivo em uma emissora de São Paulo.
Segundo informações do TJ, o ex-jogador só poderá ser considerado foragido depois que o oficial de Justiça tentar, em vão, localizá-lo. O delegado Rafael Willis, titular da Polinter, vai percorrer cinco endereços do ex-jogador na cidade. Caso ele não seja localizado, aí sim será considerado foragido. Um dos endereços fica em São Conrado, na Zona Sul.
Desde cedo, o G1 tenta, por telefone, falar com o advogado Arthur Lavigne, que representa o ex-jogador. O celular do advogado está na caixa postal. Ele também não foi encontrado em seu escritório.
Embora tenha informado que entraria com um pedido de habeas corpus para o ex-jogador nesta quarta-feira cedo, até o final da manhã, Arthur Lavigne não tinha dado entrada no documento no TJ.
De acordo com o TJ-RJ, Edmundo foi condenado em março de 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, pelos homicídios culposos de três pessoas e lesões corporais também culposas em outras três vítimas do acidente ocorrido na Lagoa, Zona Sul do Rio, na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995.
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